Efeitos da migração na infância sobre a mobilidade intergeracional de educação
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v16i2.853Palavras-chave:
Mobilidade Intergeracional, Educação, Migração, Persistência intergeracionalResumo
Conhecer a influência do background familiar na acumulação de capital humano é essencial para que se possa desenhar políticas públicas voltadas à elevação do nível de escolaridade da população. Este trabalho analisa a mobilidade intergeracional de educação no Brasil segundo a condição de migração. Verificam-se as mudanças no status educacional dos indivíduos que migraram na infância ou início da adolescência do Nordeste para o Sudeste entre as décadas de 1950 e 1980, tendo em vista a importância desse fluxo migratório na história recente do país. Os dados utilizados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2014, que contou com um suplemento de mobilidade sócio-ocupacional. A metodologia do estudo compreende a estimação do grau de persistência intergeracional de educação, mediante um modelo de regressão linear, e o ajuste de um modelo logit ordenado para os níveis de escolaridade alcançados pelos indivíduos. Os resultados contrastam com os obtidos na maior parte da literatura internacional e mostram que o migrante na infância ou primeiros anos da adolescência NE-SE entre as décadas de 1950 e 1980 possuía menor mobilidade intergeracional de educação, quando comparado ao nativo tanto região de origem como de destino.
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