O programa Mais Médicos tem ocupado as áreas desérticas de médicos? Uma análise espacial de 2013 a 2023
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v19i3.1155Palavras-chave:
Programa Mais Médicos, Distribuição de médicos, Análise espacialResumo
Este estudo analisa a distribuição espacial dos médicos do Programa Mais Médicos (PMM) nos municípios brasileiros entre 2013 e 2023. A partir da Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE), com foco na identificação de padrões de agrupamento, constatou-se um aumento contínuo na densidade de médicos até 2017, seguido por uma redução expressiva após a saída dos médicos cubanos em 2018. A análise do Índice de Moran revelou a existência de agrupamentos do tipo alto-alto, que correspondem a municípios com maior número de médicos cercados por outros em situação semelhante, e do tipo baixo-baixo, que indicam locais com escassez de profissionais próximos a outros igualmente carentes, ressaltando as desigualdades regionais no acesso à saúde. A suspensão do programa em 2018 agravou a carência médica em áreas vulneráveis, enquanto sua retomada em 2023 sugere uma tentativa de corrigir falhas anteriores e ampliar o acesso à saúde. Assim, o PMM evidencia como mudanças institucionais afetam políticas de saúde pública.
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