As contradições regionais do crescimento econômico no Brasil: Auge e declínio do ciclo 2002-2018
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v18i2.1079Palavras-chave:
Crescimento econômico, Municípios brasileiros, Ciclo macroeconômicoResumo
Um dos fatos estilizados mais conhecidos na literatura econômica regional é o fato de o crescimento não se manifestar em todo lugar ao mesmo tempo. Este artigo examina o crescimento econômico regional do Brasil entre 2002 e 2018, buscando identificar a aderência do contexto macroeconômico através dos municípios. Propomos a análise da variação do nível de produto agregado e sua composição setorial para os 5570 municípios do Brasil a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados indicam a existência de duas contradições gerais no processo de crescimento econômico do período: 1) mesmo no período de maior dinamicidade, uma proporção considerável dos municípios encontrava-se em recessão; 2) regiões no centro cíclico da economia nacional apresentaram taxas de crescimento persistentemente baixas, associadas a problemas estruturais de longo prazo. A crise e a estagnação da economia brasileira, após 2014, levaram à ampliação dessas contradições e demandam políticas regionais capazes de garantir crescimento com desenvolvimento social e produtivo.
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