As contradições regionais do crescimento econômico no Brasil: Auge e declínio do ciclo 2002-2018

Autores

  • Caio Cezar Fernandes Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • William Eufrásio Nunes Pereira UFRN

DOI:

https://doi.org/10.54766/rberu.v18i2.1079

Palavras-chave:

Crescimento econômico, Municípios brasileiros, Ciclo macroeconômico

Resumo

Um dos fatos estilizados mais conhecidos na literatura econômica regional é o fato de o crescimento não se manifestar em todo lugar ao mesmo tempo. Este artigo examina o crescimento econômico regional do Brasil entre 2002 e 2018, buscando identificar a aderência do contexto macroeconômico através dos municípios. Propomos a análise da variação do nível de produto agregado e sua composição setorial para os 5570 municípios do Brasil a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados indicam a existência de duas contradições gerais no processo de crescimento econômico do período: 1) mesmo no período de maior dinamicidade, uma proporção considerável dos municípios encontrava-se em recessão; 2) regiões no centro cíclico da economia nacional apresentaram taxas de crescimento persistentemente baixas, associadas a problemas estruturais de longo prazo. A crise e a estagnação da economia brasileira, após 2014, levaram à ampliação dessas contradições e demandam políticas regionais capazes de garantir crescimento com desenvolvimento social e produtivo.

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Publicado

2024-10-04

Como Citar

FERNANDES, C. C.; PEREIRA, W. E. N. As contradições regionais do crescimento econômico no Brasil: Auge e declínio do ciclo 2002-2018. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 199–229, 2024. DOI: 10.54766/rberu.v18i2.1079. Disponível em: https://revistaaber.emnuvens.com.br/rberu/article/view/1079. Acesso em: 25 nov. 2024.
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