Abordagem Hierárquico-Espacial da Mobilidade Pendular para Trabalho: Evidências para o Estado do Ceará
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v17i1.938Palavras-chave:
Mercado de Trabalho, Mobilidade Pendular, Logit Hierárquico EspacialResumo
Este artigo avalia os determinantes individuais e regionais do deslocamento pendular por motivo de trabalho nos municípios do estado do Ceará. No que tange aos aspectos metodológicos, empregou-se o modelo logit hierárquico espacial. Os dados utilizados são provenientes do Censo 2010, do IBGE, da FIRJAN, do DENATRAN, do DATASUS e do IPEADATA. Os resultados a nível individual indicam que os trabalhadores que têm maiores chances de realização do deslocamento pendular são: do sexo masculino; brancos; mais velhos; com maior nível educacional; e que residem em área urbana. A nível municipal, as evidências mostram que quanto maior nível de emprego e renda do setor formal e o coeficiente de Gini dos municípios menores são as chances de deslocamento diário para trabalho. A probabilidade de pendular aumenta com o maior acesso ao transporte público, além de maior nível de emprego e renda no setor formal e maior grau de urbanização nos municípios vizinhos.
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