POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO BRASIL: LIMITES DE UMA NOVA AGENDA PARA NORDESTE

Autores

  • Simone Uderman Economista, Mestre em Economia e Doutora em Administração (UFBA) Professora Adjunta da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Assessora Técnico-Econômica da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia)

Resumo

Partindo das mudanças observadas nos padrões de intervenção
do Estado na economia e nas formas de tratar a questão do desenvolvimento regional no Brasil, o presente artigo analisa a conformação de um modelo que incorpora o conceito de capital social e a generalização de preocupações com o desenvolvimento local à agenda de políticas públicas brasileira, discutindo as suas implicações para o Nordeste. De um Estado que intervém de acordo com a lógica desenvolvimentista, privilegiando o crescimento da indústria e utilizando mecanismos de política industrial para promover o desenvolvimento regional, caminha-se, a partir dos anos 1980, para um modelo de intervenção que relega a segundo plano questões de ordem espacial, não se dispondo a sustentar, de uma forma planejada e suficientemente forte para motivar movimentos de reestruturação relevantes, processos de desenvolvimento regional. A partir de meados da década de 1990, as propostas de ações produtivas com foco regionalizado traduzem-se, de maneira cada vez mais evidente, em esforços de mobilização e criação de capital social, com vistas a sustentar arranjos locais que envolvem uma rede de atividades correlatas. Esse modelo, apesar de avançar em alguns aspectos, apresenta uma série de limitações, que terminam por circunscrever os potenciais resultados das novas iniciativas no Nordeste.

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Publicado

2015-02-06

Como Citar

UDERMAN, S. POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO BRASIL: LIMITES DE UMA NOVA AGENDA PARA NORDESTE. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, [S. l.], v. 2, n. 2, 2015. Disponível em: https://revistaaber.emnuvens.com.br/rberu/article/view/23. Acesso em: 20 nov. 2024.
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