Efeito de uma renda básica na economia brasileira medido pela matriz insumo-produto
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v19i3.1175Palavras-chave:
Renda Básica Universal, Insumo-produto, BrasilResumo
O estudo avalia os impactos distributivos e macroeconômicos de uma Renda Básica Universal de R$ 422,00 mensais por pessoa no Brasil, usando uma abordagem de microssimulação e o modelo insumo-produto Leontief-Miyazawa, com dados da PNAD Contínua 2019, POF 2017/2018 e matriz de 2019. Financiada por um imposto de renda linear, a política redistribui renda dos ricos para os pobres, aumentando a participação dos cinco primeiros décimos na renda total e direcionando o consumo para setores como alimentação, comércio e serviços domésticos. Em relação ao cenário inicial, estima-se um aumento estrutural de 8% na renda, 10% na produção e 11% no emprego, com forte impacto em setores intensivos em mão de obra. Apesar do custo fiscal de 11% do PIB e da manutenção de parte significativa da renda pelos estratos superiores, a RBU reduz a desigualdade e impulsiona a economia, contribuindo com evidências para o debate sobre sua viabilidade no Brasil.
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